Continuando essa sériezinha linda…
No segundo post da série, afirmamos que os jogadores da NBA são bons exemplos de Branding Pessoal, mas o Michael Jordan é o case perfeito.
As personalidades que fazem de si uma marca, mostram não só quem são, mas como agregam a vida das pessoas a partir de suas bagagens ou talentos. Jordan sempre foi muito focado e esbanjava talento, técnica e o principal: garra, persistência.
Todo mundo se inspira em sua história de superação, é por isso que a Marca Pessoal do Michael Jordan é tão forte. E apesar de muitas vezes ser criticado por não se posicionar diante de discussões políticas e até mesmo sobre preconceito racial durante sua trajetória de sucesso, seu brilho nunca apagou!
No próprio documentário Arremesso Final, é retratado o último ano de Jordan no Chicago Bulls, época em que ele foi duramente criticado por não se manifestar a favor da candidatura de Harvey Gantt para o Senado da Carolina do Norte, que tentava ser o primeiro negro a representar o estado. Gantt perdeu, para Jesse Helms, republicano acusado, diversas vezes de racismo durante suas campanhas.
Se o apoio de Michael Jordan poderia fazer alguma diferença? Óbvio que sim!
Mas o gigante está acordando, e começou a adotar uma nova postura… em 2016, quando um atirador matou cinco policiais em Dallas, afirmando estar cansado da violência contra população negra, Jordan doou 1 milhão de dólares para a polícia e 1 milhão para uma advocacia que luta pela igualdade racial.
Em maio, após a morte de George Floyd, o jogador anunciou a doação de 100 milhões de dólares pelos próximos dez anos a organizações que apoiam a luta antirracista.
Atualmente, o jogador negro, considerado primeiro atleta bilionário da história segundo a FORBES, apoia a causa racial, pede a união de vozes e o bom uso dos votos para mudar o sistema racista nos USA.
O que nos faz pensar, que o tempo que passou calado foi em razão dos patrocínios… será? Nos dias de hoje, essa postura mancharia a reputação dele? Fica, a pergunta no ar!