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Analisando Lady Gaga…como uma marca!

Analisando Lady Gaga…como uma marca!

Se é pra falar de mundo pop a gente não poderia deixar ela de lado não é mesmo? Para alegria da fanbase, hoje vamos falar da Mother Monster: Lady Gaga!

Falou fenômeno da música (e hoje do cinema também), falou Lady Gaga. Ela surgiu causando rebuliço, botando as pessoas para dançar e chocando boa parte da população, seja com sua identidade visual ICÔNICA, seja por seus trabalhos marcantes e uma carreira, que apesar de alguns altos e baixos, é invejável e repleta de momentos memoráveis.

Agora, para além de vestidos de carne e as apresentações para ninguém botar defeito, Lady Gaga também é marca e de marca a Mud&Co entende, então vamos analisar um pouco desses mais de dez anos de carreira da cantora e tudo o que rolou de lá pra cá. Animou? Então bota o single Bad Romance no fone que hoje o papo vai ser bom!

A prova viva de que Lady Gaga é uma marca pensada desde o começo está no fato de que ela é um personagem, um alter ego que Stefani Joanne Angelina Germanotta criou para se apresentar pelos palcos da vida. Enquanto Lady Gaga é uma força da natureza, pulsante e mutante, Stefani talvez seja uma mulher presa a conceitos mais comuns, e bom, quem quer ser comum?

Lady Gaga é um fenômeno que implodiu e causou comoção em todos os aspectos artísticos: música, moda, cinema, design, criação. Um processo de desenvolvimento de marca pesado, que foi mudando ao longo dos anos, passando por “ERAS”, até chegar na Chromatica, nova fase que está prestes a começar e deu seus primeiros passos com o novo clipe do single “Stupid Love”. 

Mas falando de branding, o que podemos tirar da criação e da caminhada de Lady Gaga? Bom, a gente analisou um pouco da carreira da cantora e separou alguns highlights que achamos válidos ressaltar. Ficou curioso? Então arrasta pro lado pra ver tudo o que a galera da Mud acha da Mother Monster!


Quem eu quero ser?

Stefani Germanotta sabia que queria ser muito mais e por isso trouxe ao mundo todo poder criativo da Lady Gaga e soube, desde o comecinho, criar a sua marca. Mesmo que hoje ela se mostre muito mais comedida, falar de Lady Gaga é falar de excentricidade e isso graças ao discurso estabelecido lá atrás, através de looks inexplicáveis, estética imprevisível, videoclipes sempre icônicos e a criação de projetos e comunicações únicas.

Que discurso eu quero carregar?

Lady Gaga traz consigo um discurso progressista, de aceitação e de poder da mulher. Ela foi responsável por abraçar a causa LGBTQ+ e o single “Born This Way” é até hoje um hino atemporal, entoado pela comunidade com fervor. Além disso, a artista nunca se manteve longe de causas como saúde mental, direito das mulheres, pessoas vítimas de abusos sexuais (visto que ela mesma, infelizmente, passou por um episódio traumático em sua vida) e direitos humanos, sendo politicamente ativa durante as eleições de 2016 à favor da candidata Hilary Clinton. Pessoas querem saber com o que as marcas se importam e qual discurso carregam.

Toda marca erra?

É provável que toda e qualquer marca, alguma vez, vai derrapar. E aparentemente ARTPOP foi esse momento de derrapada para Lady Gaga. Apesar de discordar um pouco e saber que muitos Little Monsters (fanbase da cantora) amam essa era da artista, todo mundo sabe que foi uma fase confusa, artisticamente e emocionalmente. Com comunicação sem muito planejamento e desenvolvimento, desempenho duvidoso e singles que não emplacaram, a divulgação do álbum foi interrompida cedo demais e o ARTPOP virou o famoso flop. Recentemente, Gaga falou em um tweet “não me lembro do ARTPOP” 🤷‍.

Como dissemos, Lady Gaga surge como marca ao ser um personagem de Stefani que ganha vida e tem vontades próprias, carreira, fama e criatividade única. E apesar de Stefani querer se afastar de si mesma ao criar Gaga, existe aquele momento em que ambas precisam se fundir e criar o equilíbrio e é assim que a marca Lady Gaga aos poucos se reposiciona.

Após o fracasso de ARTPOP e a superexposição da imagem da cantora, era hora de traçar novos rumos e foi isso que Lady Gaga fez. E é isso que a gente vai contar agora, arrasta pro lado e confere o fim dessa história!

Saiba tomar novas ações e se reinventar!

Com a leve queda na carreira, era hora de Gaga buscar fazer algo novo e isso é o que ela sabe fazer de melhor! 

Para dar um fôlego do mundo pop, Gaga se juntou ao famoso cantor Tony Bennet e mostrou que não estava para brincadeira quando o assunto era voz ao lançar um álbum com releituras de clássicos de jazz. Ela deixou claro que sabia fazer muito mais do que o mundo esperava e que não se tratava apenas de looks estranhos e excentricidade. O álbum foi um sucesso de crítica e rendeu um Grammy à cantora! E Gaga foi além: acreditou no seu talento como atriz a protagonizou a temporada “Hotel” de “American Horror Story”, o que lhe rendeu o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Minissérie.

Discursos autênticos 

Como eu disse, era o momento de Lady Gaga se juntar a Stefani para um novo momento de carreira e uma nova narrativa. Foi assim que nasceu a era Joanne.

Com um álbum muito mais pessoal, Gaga de despiu de vez da imagem de excêntrica e apostou em uma sonoridade menos dançante e uma pegada mais rock, com influências do country. O visual também amadureceu e ela passou a aparecer com looks muito mais glamourizados e elegantes. Já as novas músicas contam muito de suas experiências pessoais e principalmente a sua relação com a história de sua tia Joanne, que dá nome ao álbum. 

Saiba utilizar os bons momentos

O lançamento do disco novo e o início da era Joanne foi o começo de um ano muito movimentado e uma fase de muito sucesso para Lady Gaga. Em 2017 ela não apenas voltou a emplacar as paradas de música ao redor do mundo, como foi responsável por comandar o Halftime Show do Super Bowl. O show foi de tirar o fôlego e uma das melhores audiências da história! Depois disso, a cantora se jogou no projeto do filme “Nasce Uma Estrela”, que viria a ser um dos maiores sucessos de 2018 e lhe renderia indicações de Melhor Atriz em diversas premiações importantes, inclusive o Oscar (que ela levou por Melhor Canção Original!). Toda essa saga virou um documentário para a Netflix.

Depois de tanta história, nos resta esperar o que vem por aí com a era Chromatica! E aí, também é apaixonado por ela assim como nós? Garanto que nunca tinha analisado ela como marca né.

Aqui na Mud a gente adora análises, e geralmente de pessoas, marcas e coisas que admiramos. Conta aí nos comentários, o que você quer que a Mud&Co analise!

 

 

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