As marcas flexíveis estão com tudo, mas antes de falar sobre esse conceito: o que você sabe sobre o surgimento das marcas?
Tanto se fala de branding, marcas, identidade, mas QUAL A ORIGEM DISSO TUDO?!
As antigas civilizações lá no Mediterrâneo fabricavam utensílios de barro e faziam símbolos para identificar a sua origem.
Desenhos como peixe, estrela, cruzes e fins…
Depois surgiram os primeiros estabelecimentos comerciais, que colocavam cartazes e gravuras para mostrar quais produtos vendiam.
Mas tudo regional…
As primeiras marcas a ultrapassar fronteiras foram as marcas e brasões de reinos e governos.
A partir da Idade Média, o uso de marcas para os produtos ficou mais claro e se moldou em um sistema de controle e identificação!
Mas o sentido comercial de marca só veio mesmo no século XI.
A marca se tornou uma ligação entre o cliente e a empresa que não vendia seus produtos diretamente!
Tempo vem, tempo vai, entre as décadas de 50 e 70, o modernismo aparece apegado a padronização, com linhas e formas bem definidas, valorizando o simples e o racional, o que se compreende universalmente, sem interferências visuais.
Mas onde tem criativos de plantão sempre tem uma inquietude pairando no ar, uma necessidade de experimentar e trazer novas provocações. Mud presenteee!
Chegamos ao pós-modernismo, onde o foco é a mistura, o novo, o diverso, a EMOÇÃO. Foi neste período que a estética mutável começou a aparecer dentro do design gráfico.
Segundo nosso parça, Philip Meggs, “O design gráfico pós-moderno pode ser classificado como um movimento plural, em várias frentes importantes como o New Wave, graças à experimentação tipográfico do suiço Wolfgang Weingart.
E aqui no Brasil, você sabe quem começou a capinar esse mato e claro, causou desconforto aos empresários da época?!
A Lacta capinou o lote da estética mutável no Brasil e algum tempo depois surgiu a modernidade fluida, ou melhor, líquida!
Enquanto o conceito inicial do modernismo valoriza a eternidade (padrão), o atual é o oposto do felizes para sempre, deixando tudo mais dinâmico e espontâneo!
Graças ao sociólogo Zygmunt Bauman (que criou esse novo conceito), o que era padrão vem se desconstruindo. O Design Gráfico e as Marcas só ganharam com essa evolução!
É aquele velho ditado né…
Eu prefiro seeeer essa metamorfose ambulante! 🐛
Viva a Modernidade Líquida, Viva o Design e as Marcas Flexíveis!
Vamo de conto de fadas?!
Era uma vez, em meados dos anos 70, um estúdio italiano de design chamado Memphis, que decidiu inovar e usar o conceito do modernismo fluido e mutável na construção do logotipo da empresa.
A marca Memphis, ganhou uma série de variações tipográficas, texturas e intervenções.
Esses caras saíram da caixinha e se tornaram responsáveis pela popularização de produtos e marcas fluidas, mutáveis, flexíveis… chama do que você quiser!
Esse conceito fez e faz tanto sucesso que faz parte de grandes empresas, inclusive pelos canais de televisão. A WGBH, MTV e Nickelodeon que o diga.
E assim, seguimos felizes para sempre!
E quem melhor que a MTV pra nos dar uma aula sobre marcas flexíveis?!
Totalmente voltada pra música e pros jovens, a cada programa, evento, ou comemoração, a marca MTV ganha uma nova versão ou personalidade.
A grande sacada foi perceber que dos formatos das letras MTV podem surgir inúmeras aplicações de cores, tipografias, elementos, ângulos.
Uma marca em constante mutação, assim como seu público. Afinal, ô pessoal pra gostar de uma mudança são esses xxxovens!
Já ouviu o MudCast #12?!
Tá imperdível!!!! Corre lá pra saber o que conversamos sobre MARCAS FLEXÍVEIS \o/
A Mud anda bem nessa vibe, por isso, no nosso último rebranding apostamos nesse conceito fluido e plural, de ser um e ao mesmo tempo, muitos!
Curtiu nossa série sobre Marcas Flexíveis?! Já pensou em usar esse conceito na sua marca?!